Aproveitando o último post sobre bolos cenográficos, pesquisando sobre a história do bolo de casamento resolvi contar aqui para vocês como é que essa história nasceu e evoluiu.
Parece que tudo começou lá na Roma Antiga, e o bolo não era bem bolo ainda, era uma mistura meio bolo-meio pão recheada de frutas secas, mel, nozes e outras especiarias. Aí durante a cerimônia o pessoal esfarelava essa massa e jogava nas cabeças dos noivos então isso teria dado origem a 2 tradições: a do bolo de casamento e a da chuva de arroz.
As colônias inglesas da América inventaram a pasta americana e deram um up no acabamento dos bolos e consagrou o corte do bolo pelos noivos, ambos juntinhos, uma tradição onde a primeira fatia do bolo deve ser experimentada pela noiva, depois o noivo e, posteriormente, os convidados. Os europeus, ah os europeus, melhoraram ainda mais a ornamentação dos bolos, inclusive eles começaram a empilhá-los no século XIX em andares e o bolo de três andares passou a ser item quase que obrigatório. Cada andar com um sentido:
1º andar = compromisso
2º andar = casamento
3º andar = eternidade
E a partir daí os andares foram só aumentando, para as cortes europeias a altura do bolo era simbolo de riqueza e poder das famílias! Ostentação já era moda naquela época viu!?
Agora uma informação um tanto bizarra, que não pegou, já não se usa mais é guardar a camada superior do bolo para o batizado do primeiro filho do casal… estranho né? A desculpa era que isso acontecia depois de um ano mais ou menos e então o casal poderia comemorar o primeiro ano de casamento e que daí não era necessário planejar um bolo para o batizado… pode? Enfim, não pegou essa prática primeiro que hoje em dia nem sempre o casal tem filho no primeiro ano e, que é tão gostoso preparar tudo especial para ele chá de bebê, chá de fraldas, e todas as comemorações pela chegada do pimpolho, não é mesmo?!
Ainda existem outras histórias curiosas sobre a origem dos bolos de casamento.
Dizem que os bolos de andares teriam tido origem lá na Idade Média quando os convidados levavam pequenos bolos de presentes para os noivos e esses noivos eram empilhados para que os noivos tentassem se beijar sem derrubá-los, se isso acontecesse era sinal de boa sorte e fertilidade.
Outra versão diz que no século XVII, em cerimônias mais simples, surgia a torta da noiva que podia ser salgada ou doce e levava no recheio escolhido um anel. A convidada que fosse agraciada com o pedaço premiado seria próxima a se casar.
Mas isso tudo minha gente é curiosidade histórica, o que importa mesmo é escolher para o seu casamento um bolo saboroso, do gosto do casal, levando em conta estilo do casamento e personalidade. Se o bolo que ira enfeitar a cerimônia será um bolo de verdade ou um cenográfico também tem que levar em conta esses fatores.